No primeiro trimestre de 2024, 21 oficiais do Exército Brasileiro e 25 oficiais da Força Aérea Brasileira tiveram pedidos de demissão concedidos, conforme publicações no Diário Oficial. Entre os que solicitaram desligamento estão tenentes, capitães, e até dois majores, marcando uma continuidade na tendência de saídas do serviço ativo observada nos últimos anos.
Este movimento é parte de um padrão mais amplo, já notado anteriormente pela Revista Sociedade Militar, no qual oficiais, muitos formados por academias de renome como a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e o Instituto Militar de Engenharia (IME), decidem abandonar as carreiras militares.
As razões citadas para tais decisões são variadas, abrangendo desde insatisfações com a remuneração até críticas aos métodos de gestão e progressão de carreira dentro das Forças Armadas.
Entre os pontos levantados por oficiais que optaram pela saída, destacam-se reclamações sobre baixos salários e a percepção de um sistema de avaliação de desempenho considerado ultrapassado e subjetivo.
Este último, segundo relatos, pode obstruir o avanço na carreira por motivos triviais, como a não participação em eventos sociais de superiores.