Nos últimos dias, o cenário digital brasileiro foi profundamente impactado por uma onda de censura sem precedentes. Quinze criadores de conteúdo especializados em criptomoedas tiveram suas contas no Instagram suspensas sem qualquer justificativa oficial. Entre os afetados estão Valeria Garcia, Iara Thamires, Tasso Lago, Davi Lopes e Igor Bevilaqua.
O que inicialmente parecia um incidente isolado agora revela uma ofensiva maior. Relatos indicam que grupos de WhatsApp focados em educação financeira foram encerrados e até números de telefone foram desativados, em uma tentativa clara de silenciar aqueles que informam a população sobre alternativas ao sistema financeiro tradicional.
O mais preocupante é que essa repressão ocorre em um momento crítico, enquanto o governo brasileiro tenta aprovar um projeto controverso que prevê o confisco de R$ 8 bilhões em contas bancárias e R$ 12 bilhões em depósitos judiciais. Essa medida contraria diretamente o artigo 150 da Constituição Federal, que proíbe o confisco de bens. A memória do confisco durante o governo Collor ainda é vívida para muitos brasileiros, que temem uma repetição dessa situação.
Esse movimento configura uma violação clara dos direitos constitucionais. Ao silenciar criadores de conteúdo que promovem a liberdade financeira através de criptoativos e descentralização, o governo ataca diretamente a liberdade de expressão e o direito à informação. Esses educadores representam uma ameaça aos interesses daqueles que desejam manter o controle total sobre os recursos financeiros da população, tornando a perseguição a eles algo além de uma mera coincidência.
O projeto de confisco em discussão contrasta com a segurança jurídica garantida pela Constituição e levanta questões sobre o verdadeiro papel do Estado na proteção do patrimônio dos cidadãos. Em vez de buscar soluções estruturais para a crise financeira, o governo opta por medidas que penalizam diretamente os contribuintes. Os educadores, que ensinam os brasileiros a se proteger e evitar tais armadilhas, estão sendo silenciados de forma coordenada.
Estamos em um momento decisivo. O Brasil precisa de mais transparência e educação financeira, não de censura e medidas autoritárias. A população tem o direito de saber o que está em jogo, e os educadores precisam ser ouvidos, não silenciados.
É hora de questionar o verdadeiro propósito por trás desse movimento de censura e de lutar pelos direitos fundamentais garantidos pela nossa Constituição. A liberdade financeira é um pilar essencial de qualquer sociedade livre, e não podemos permitir que esse pilar seja destruído.